O mercado de carros elétricos na Europa evoluiu tanto que superou as vendas dos tradicionais carros diesel no velho continente. É a primeira vez que as vendas totais de carros elétricos deixam o velho motor queimador de óleo para trás.De acordo com levantamento do Financial Times, o maior impacto veio não dos incentivos fiscais, mas do Dieselgate, que empurrou os consumidores e a indústria em direção à bateria. Com os subsídios cada vez maiores, os carros elétricos ficam cada vez mais acessíveis ao ponto de custar menos que equivalentes à gasolina. Puxados por mercados como da Alemanha, que planeja ter 15 milhões de carros elétricos até 2030, a União Europeia em seus 18 mercados calculados normalmente, segue acelerando nos elétricos. Só em dezembro, a Europa consumiu 176.000 carros elétricos, um recorde, com alta de 6% em comparação com 2020, quando 160.000 foram emplacados. Entre as marcas, a Tesla foi a que mais vendeu, com 309.000 unidades, puxando assim o mercado europeu ao provocar a concorrência de marcas como Volkswagen, Peugeot e Renault .Além dos incentivos dos governos europeus, também existe uma “pressão” das montadoras para empurrar esses produtos aos consumidores, buscando reduzir sua pegada de carbono e evitar multas na União Europeia.“A marcha da morte do diesel vem se repetindo desde setembro de 2015, quando o ‘Dieselgate’ foi revelado pela primeira vez — fazendo com que a VW elaborasse os primeiros planos do ID.3, 30 dias após o escândalo vir à tona”, diz Matthias Schmidt, analista do Financial Times.Isso mostra como o escândalo foi fundamental para a mudança de situação para os carros elétricos, que antes do Dieselgate eram apenas um nicho sem muita importância, mesmo a Tesla.Agora, ninguém parece parar essa eletrificação na Europa, que pode influenciar muito outros mercados, como EUA e China nos próximos anos.]
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