ANFAPE apoia campanha Maio Amarelo 2024: Paz no trânsito começa por você!


A Associação Nacional dos Fabricantes, Exportadores, Importadores,Comercializadores, Distribuidores e Representantes de Autopeças Destinadas aoMercado de Reposição – ANFAPE apoia a 11ª edição do Movimento Maio Amarelo,lançada pelo Ministério dos Transportes, por meio da Secretaria Nacional deTrânsito (Senatran). A campanha, criada neste ano pelo Observatório Nacional deSegurança Viária, tem como tema “Paz no trânsito começa por você”, escolhidopor voto popular. Durante todo o mês serão realizadas ações de conscientizaçãosocial para evidenciar a importância da redução de acidentes e mortes no trânsito,garantindo mais segurança e harmonia na mobilidade com a adoção de medidaseducativas e seguras no trânsito, através dos conceitos de direção defensiva.O Diretor Presidente da ANFAPE, Renato Ayres Fonseca, detalha a colaboraçãocontínua que a indústria independente de autopeças promove para a segurança notrânsito, oferecendo vasta disponibilidade geográfica de componentes, preçosmais acessíveis em comparação com as peças originais e assegurando peças paracarros antigos que não são encontradas em concessionarias. “Se a conservaçãoda frota circulante fosse depender exclusivamente do componente original,causaria muito mais acidentes e suas consequências”, frisa Fonseca.O presidente ressalta que as indústrias independentes de autopeças contribuempermanentemente com a segurança preventiva do trânsito elevando a qualidadenos processos de produção de seus componentes e, dessa forma, garantindo asegurança veicular, por meio da manutenção preventiva. “Uma importante frentede atuação da ANFAPE em prol de seus associados e dos consumidores se dá pormeio do fomento do controle de qualidade das autopeças produzidas pelomercado de reposição brasileiro”, afirma Fonseca.Nesse sentido, a ANFAPE vem promovendo nos últimos anos o desenvolvimentode certificações de autopeças, que garantem a qualidade dos componentes e acredibilidade das atividades de seus fabricantes e comercializadores. “Entrenossas ações estão a Certificação de Peças para uso no setor de colisão, bemcomo na defesa ao direito à livre escolha do proprietário em reparar seu veículo, apartir da campanha global Right to Repair, encampada no Brasil pela Aliança doAftermarket Automotivo, grupo que agrega sete entidades do mercadoindependente de reposição e reparação automotiva, da qual a ANFAPE é expressivarepresentante da indústria”, diz o presidente.Renato Fonseca aponta ainda que o mercado de reposição independente, por suaimensa capilaridade, consegue solucionar prontamente problemas dedesabastecimento no fornecimento de peças para reparação. “A ANFAPE tem pormissão garantir a concorrência no mercado de peças visuais de carroceria,preservando os investimentos, a geração de empregos formais, as exportações, acontribuição fiscal. Por isso, acredito que a liberdade de escolha do consumidorserá preservada à medida que houver livre concorrência do mercado”, enfatiza.Insegurança no trânsitoNúmeros indicam que para garantir uma efetiva segurança no trânsito ainda há umlongo caminho a ser percorrido. Segundo dados do Instituto de PesquisaEconômica Aplicada – IPEA divulgados em agosto de 2023, a taxa de mortalidadeno trânsito brasileiro aumentou 2,3%, com mais de 390 mil óbitos em acidentescom meios de transporte terrestres. As estatísticas revelam um cenário maispreocupante em relação às motocicletas. As mortes nesse tipo de veículodobraram na última década, representando 30% dos casos fatais registrados em





  1. O estudo aponta imprudência, excesso de velocidade e uso de álcool comoos principais fatores que contribuem para esses acidentes.Dados do Ministério da Saúde, que monitora as internações e as mortes no trânsito,mostram que um ano antes, em 2022, 34 mil pessoas perderam a vida no País emrazão de acidentes de trânsito. Foram contabilizadas ainda 212 mil internações,gerando um custo total de R$ 350 milhões para o setor.Maio AmareloEm 2010, a ONU lançou a campanha “1ª Década de Ação pela Segurança noTrânsito”, com o objetivo de reduzir em 50% o número de mortes no trânsito atéApesar dos esforços, o Brasil não atingiu a meta, registrando um aumento de13,5% nas mortes no trânsito entre 2010 e 2019.Diante desse cenário, o país assumiu, em 2021, o compromisso de reduzir asmortes no trânsito em uma década, alinhando-se à meta proposta pela ONU parao período de 2021 a 2030. Para alcançar esse objetivo, especialistas ressaltam aimportância de investimentos em:• Educação: conscientização e formação de motoristas, ciclistas e pedestresresponsáveis;• Infraestrutura: vias adequadas, sinalização clara e eficiente;• Transporte público: sistemas de qualidade e acessíveis;• Atendimento às vítimas: agilidade e humanização no socorro e narecuperação.

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