Em um ano, vendas de veículos, motos, partes e peças sobem 4,5%

O Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) divulgou a sua Pesquisa Mensal de Comércio referente ao mês de novembro de 2024. Segundo o estudo, as vendas de Veículos e motos, partes e peças subiram 4,5% em relação ao mesmo mês de 2024.

No entanto, na passagem de outubro para novembro, o comércio varejista ampliado, que inclui, além do varejo, as atividades de Veículos, motos, partes e peças, Material de construção e Atacado especializado de produtos alimentícios, bebidas e fumo, o volume de vendas caiu 1,8%. A média móvel trimestral do varejo ampliado ficou estável (0,0%) no trimestre encerrado em novembro, após registrar 0,4% em outubro.

Ainda de acordo com o IBGE, Em novembro de 2024, as vendas no comércio varejista no Brasil variaram negativamente 0,4% na comparação com o mês anterior, quando tiveram variação positiva de 0,4%. No ano, o varejo acumula alta de 5,0%. A média móvel trimestral, que foi de 0,3% em outubro, variou 0,2% no trimestre encerrado em novembro. Já o acumulado nos últimos 12 meses ficou em 4,6%, 26º mês seguido em que esse indicador é positivo. 

Quanto às atividades, cinco das oito apresentaram resultados negativos: Móveis e eletrodomésticos (-2,8%), Artigos farmacêuticos, médicos, ortopédicos e de perfumaria (-2,2%), Livros, jornais, revistas e papelaria (-1,5%), Outros artigos de uso pessoal e doméstico (-1,0%) e Hiper, supermercados, produtos alimentícios, bebidas e fumo (-0,1%). Por outro lado, entre outubro e novembro de 2024, três grupamentos pesquisados mostraram alta: Equipamentos e material para escritório, informática e comunicação (3,5%), Combustíveis e lubrificantes (1,5%) e Tecidos, vestuário e calçados (1,4%).

“O resultado de novembro representa estabilidade pelo segundo mês consecutivo, mas muito próximo do recorde histórico registrado em outubro (0,4%). Vale destacar que, dos últimos cinco meses, os resultados positivos de julho (0,6%) e de setembro (0,6%) foram os únicos a apresentar variação fora da faixa de -0,5% a +0,5%. Mesmo com esse cenário estável, é interessante observarmos que o indicador acumulado no ano (5,0%) é bastante expressivo quando comparado a anos anteriores”, explica Cristiano Santos, gerente da pesquisa.

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