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A Nissan está pronta para cancelar as negociações de fusão com a rival Honda, abandonando uma união de mais de 60 bilhões de dólares que teria criado a terceira maior montadora de veículos do mundo e levantando questões sobre como a empresa vai reestruturar sozinha seus negócios.
As discussões para a união têm sido complicadas pelas crescentes diferenças entre as duas montadoras japonesas, disseram anteriormente duas fontes familiarizadas com o assunto.
A Nissan está no meio de um plano de recuperação em que pretende demitir 9 mil funcionários e reduzir 20% sua capacidade global.
A Honda, a segunda maior fabricante de automóveis do Japão, atrás da Toyota, e a Nissan, a terceira maior, disseram em dezembro que estavam em negociações para criar a terceira maior montadora do mundo em vendas, fortalecendo-se em um setor que enfrenta crescente competição da chinesa BYD e de outros fabricantes de carros eletrificados.
A Reuters informou anteriormente que a Nissan poderia encerrar as negociações depois que a Honda a sondou sobre a possibilidade de se tornar uma subsidiária. A Nissan se recusou porque isso seria um desvio do que foi originalmente concebido como uma fusão de iguais, disse uma fonte
Procuradas, Nissan e a Honda disseram em comentários separados que pretendem finalizar um posicionamento sobre a direção futura até meados de fevereiro para anunciá-lo na ocasião
